Como espirais, giramos em torno de nós mesmos.
Sentimos afastamento e aproximação ao mesmo tempo...
Resposta de um sentimento que um dia se mostrou.
Vivemos razão e emoção, desejo de fuga e busca.
Quem poderá explicar, a não ser o Autor de tudo isso?
Ele, que criou tudo que existe neste mundo...
Ele que não permite que caia nem um fio de nossas cabeças,sem que determine o momento.
Como pensar num amanhã, onde a vontade de viver é hoje?
Então vivemos...
Vivemos a certeza da incerteza, o desejo oprimido e reprimido,a omissão do que não se pode omitir.
Um direito que é nosso, mas não nos permitem viver,a clausura de vivermos presos em nós mesmos.
E os dias passam e nós passamos com eles.
Pensamos em como devemos agir, como devemos falar, como devemos comprar, como devemos responder... mas não pensamos em como devemos existir...
E me inspiro em Drummond quando diz:
Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
E ainda nos Espirais de Marjorie penso assim:
Se existe outra dimensão
Em que você não é você
Quem é que sabe a direção
Pra encontrar quem não se vê
Se o tempo sempre tem razão
Que tudo sempre vai mudar
Pra que manter os pés no chão
Se todo mundo quer voar
Se nada tem um fim
Quem é que fez o não
Se a nossa vida quer assim
(por marly burity dialectaquiz)
Sentimos afastamento e aproximação ao mesmo tempo...
Resposta de um sentimento que um dia se mostrou.
Vivemos razão e emoção, desejo de fuga e busca.
Quem poderá explicar, a não ser o Autor de tudo isso?
Ele, que criou tudo que existe neste mundo...
Ele que não permite que caia nem um fio de nossas cabeças,sem que determine o momento.
Como pensar num amanhã, onde a vontade de viver é hoje?
Então vivemos...
Vivemos a certeza da incerteza, o desejo oprimido e reprimido,a omissão do que não se pode omitir.
Um direito que é nosso, mas não nos permitem viver,a clausura de vivermos presos em nós mesmos.
E os dias passam e nós passamos com eles.
Pensamos em como devemos agir, como devemos falar, como devemos comprar, como devemos responder... mas não pensamos em como devemos existir...
E me inspiro em Drummond quando diz:
Este o nosso destino: amor sem conta, distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
E ainda nos Espirais de Marjorie penso assim:
Se existe outra dimensão
Em que você não é você
Quem é que sabe a direção
Pra encontrar quem não se vê
Se o tempo sempre tem razão
Que tudo sempre vai mudar
Pra que manter os pés no chão
Se todo mundo quer voar
Se nada tem um fim
Quem é que fez o não
Se a nossa vida quer assim
(por marly burity dialectaquiz)
Um comentário:
Espirais
Marjorie Estiano
Composição: Alexandre Castilho / Alexandre Lemos
Depois do céu tem outro céu
Ou nem o céu existe mais?
Será que o sol é de papel?
Será que as nuvens são de gás?
Se o mar começa no outro mar
Quem é que tira o sal do sal
Antes do dia começar?
A noite é quase imortal
Se nada tem um fim
Quem é que fez o não?
Se a nossa vida quer assim?
Eu viajei no tempo só por você
E me perdi no final
Quando encontrei seu olhar
Nossos destinos desenhando espirais
Eu entendi o sinal
Pelo seu jeito de rir pra mim
Se existe outra dimensão
Em que você não é você
Quem é que sabe a direção
Pra encontrar quem não se vê?
Se o tempo sempre tem razão
Que tudo sempre vai mudar
Pra que manter os pés no chão
Se todo mundo quer voar?
Se nada tem um fim
Quem é que fez o não?
Se a nossa vida quer assim?
Eu viajei no tempo só por você
E me perdi no final
Quando encontrei seu olhar
Nossos destinos desenhando espirais
Eu entendi o sinal
Pelo seu jeito de rir pra mim
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